Fluoxetina para que serve – A fluoxetina é um medicamento da classe dos antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina que está na Lista de Medicamentos Essenciais da OMS, sendo considerado um dos medicamentos mais eficazes e seguros para atender às necessidades de um sistema de saúde.
O medicamento, que aumenta os níveis de serotonina nos neurônios e contribui para a melhoria de suas membranas, é utilizado no tratamento de depressão, TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), síndrome do pânico, ansiedade, TDPM (transtorno disfórico pré menstrual) e transtornos alimentares como a bulimia e a anorexia.
A fluoxetina foi sintetizada e patenteada como Prozac por Eli Lilly na década de 1980, tendo a patente vencido em 2001, o que impulsionou a comercialização de diversos medicamentos genéricos em vários países.
A principal forma em que ela é encontrada são os comprimidos, sendo cada um deles composto por 20 mg de fluoxetina e o restante por excipientes como celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, óleo vegetal hidrogenado, etilcelulose, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
Como a fluoxetina age no organismo – Fluoxetina para que serve
Fluoxetina para que serve – A serotonina, cujos níveis aumentam com o uso da fluoxetina, é conhecida como o hormônio da felicidade ou hormônio do prazer por ser um neurotransmissor que atua principalmente no cérebro promovendo a sensação de bem-estar, sendo sua ausência marcada por possíveis transtornos de humor e alimentares.
Assim, o consumo deste antidepressivo aumenta a velocidade da comunicação nervosa por meio da melhoria das membranas dos neurônios e inibe a recaptação da serotonina, fazendo com que ela fique disponível no organismo por mais tempo, de maneira a solucionar a deficiência hormonal que provoca os transtornos mencionados.
Qual a função da fluoxetina – Fluoxetina para que serve
Assim, temos a fluoxetina como um medicamento antidepressivo que tem por função aumentar a disponibilidade de serotonina no organismo, de maneira a tratar os possíveis transtornos causados pela deficiência hormonal associada a esse neurotransmissor.
Dessa maneira, percebe-se a finalidade da fluoxetina como, com orientação médica, tratar doenças psiquiátricas como diferentes níveis de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, TOC, TDPM, bulimia e anorexia, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
A fluoxetina causa efeitos colaterais? Fluoxetina para que serve
Fluoxetina para que serve – Os possíveis efeitos colaterais do uso da fluoxetina podem se manifestar ou não nos diferentes tipos de organismo. São eles: insônia e/ou sonolência, fadiga e astenia, perda ou aumento de apetite, tremores e náuseas.
É importante frisar que na maioria dos casos essas reações acontecem no início do tratamento, quando o corpo ainda está em período de adaptação, parando de aparecer ao longo do tempo.
Relacionado frequentemente ao emagrecimento, o medicamento não tem essa consequência direta, mas nos casos em que ocorre a perda de apetite, isso acontece devido à provável redução calórica na dieta, sendo o peso perdido muitas vezes recuperado depois que a fase de adaptação acaba.
Além disso, outras consequências do uso do medicamento, como ocorre na maioria dos casos dos antidepressivos serotoninérgicos, são a redução da libido, a anorgasmia e o retardamento da ejaculação, que afetam a vida sexual do paciente, o que implica na associação medicamentosa com buspriona ou bupropiona.
Existem contraindicações para o uso da fluoxetina? Fluoxetina para que serve
O uso da fluoxetina é contraindicado para menores de 18 anos de idade, idosos, gestantes, lactantes, pessoas com problemas renais e hepáticos e principalmente para aqueles que fazem uso de antidepressivos inibidores da monoaminoxidase (IMAO), sendo necessário um intervalo de no mínimo 14 dias entre o final do tratamento com IMAO e o início do de fluoxetina e no mínimo 5 semanas entre o final do tratamento com o inibidor seletivo de recaptação de serotonina e início do de inibidor de monoaminoxidase.
Além disso, é muito importante lembrar que o consumo e as quantidades consumidas, que geralmente fica em torno dos 20mg por dia nos casos de depressão e TDPM, 60mg nos casos de bulimia e de 20mg a 60mg nos casos de TOC, deve ser sempre orientado por um médico, podendo as doses sofrerem alterações, mas nunca excedendo o limite diário de 80mg.