O composto originada na gênese da sociedade chega a atualidade como tendência atual no mercado da Aromaterapia
Aposto que você já ouviu falar na Aromaterapia. A prática está cada dia mais em voga na contemporaneidade e ganha adeptos por seus benefícios que contribuem para a saúde do corpo e da mente humana. Afinal, quem o intelecto humano demanda cuidado, pois é ele o responsável pela capacidade de concentração e desenvolvimento básico de atividades que demandam a ação cerebral para a sua execução.
É neste contexto que a Aromaterapia volta a operar como ciência que trabalha com a arte da promoção da saúde e do bem-estar do intelecto e das funções do organismo no corpo. O seu uso terapêutico abrange aromas naturais de ervas medicinais que extraem o óleo natural e preservam os nutrientes e as propriedades ativas que são importantes para o desenvolvimento humano como um todo.
Ademais, essas substâncias voláteis e complexas têm fragrâncias variáveis que são produzidos através da sua extração natural e que age diretamente no metabolismo humano, o qual é estimulado através dos efeitos secundários destas plantas aromáticas. Alguns compostos são, portanto, de uso comum da rotina das pessoas, tal como a laranja e o manjericão. Ambos são ingredientes usados pela alta gastronomia que usa de suas propriedades para a concepção de receitas ilustres que são passíveis de estrela M Michelin.
O relato histórico da Aromaterapia
A Aromaterapia evoluiu juntamente com a civilização humana. Ambos se conversam e desde os tempos mais remotos, os humanos utilizaram substâncias aromáticas para o tratamento de diversas patologias e também para promover o bem-estar e a qualidade de vida da espécie dos Homo Sapiens.
Segundo estudiosos do assunto, não se tem uma data precisa de quando a extração de ervas começou a ocorrer. O primeiro processo relatado pela história é o procedimento da destilação que une o álcool de vinho para a fermentação dos óleos. Denominado pelos antigos como “espírito”, o álcool de vinho era fundamental para que o processo ocorresse com maestria no mel fermentado.
Este primeiro relato, segundo historiadores, ocorreu posteriormente ao acontecimento do dilúvio. Há milhares de anos, as ervas aromáticas estavam presentes no embalsamento de cadáveres em atos religiosos que podiam envolver até as cerimônias de sacrifício. Contudo, as suposições não abordam documentos para provar a ação dos óleos essenciais isolados no processo. A constatação abrange somente alguns relatos datados e fósseis encontrados, os quais possuem propriedade destas ervas.
Os relatos mais antigos de produtos naturais existentes na contemporaneidade, são datados em 2000 a.C. e que estão presentes no livro dos Ayuvedas, na língua sânscrita. A prática datada é correlacionada a medicina existente no antigo mundo que abordava o uso medicinal banal da época e que era utilizada em massa pela população indiana.
Os egípcios e os persas também conheciam as propriedades essenciais destes óleos e esses povos foram os que fabricaram, pela primeira vez na história, o primeiro óleo essencial obtido por meio da destilação a seco. Os povos usavam as propriedades desses compostos há mais de 6.000 anos em práticas e tratamentos diversos, como massagens de embelezamento, tratamento da pele e para evitar a decomposição dos corpos humanos.
Reconhecem-se os conhecimentos destes povos no que tange as propriedades e nutrientes dos óleos essenciais que posteriormente foram difundidos pela Grécia e Roma Antiga. Esses povos começaram a usar das propriedades antissépticas dos óleos para cultivo e tratamento medicinal. Relatos provam que as ervas também foram usadas pela China, principalmente o uso do composto ginseng. Os chineses acreditavam que os compostos ajudavam a preservar a jovialidade, e o imperador Su Wen chegou a escrever um livro, o “Tratado de Medicina Interna”, que abordava +os aspectos aromáticos e as propriedades terapêuticas das ervas para a saúde humana.
É importante lembrar que as ervas também eram usadas em cerimônias religiosas. E foi somente com as Cruzadas que os óleos chegaram ao mundo Ocidental. A prática começou a ser difundida e novos modos de extração passaram a ser estudados. Com isso, foi-se possível deter de uma qualidade melhor dos produtos e com o aperfeiçoamento dos métodos, as plantas passaram a ser usados para outras práticas – muitas quais são conhecidas pela sociedade atual.
Somente em 1920 que o conceito de Aromaterapia foi apresentado pela primeira vez no planeta. O químico francês, René de Gattefossé, com base em sua experiência pessoal de trabalho passou a estudar os processos de extração dos compostos e por acidente acabou descobrindo o óleo de lavanda. O marco trouxe para o químico um feito e que ao usar o óleo para queimaduras, inflamações, bolhas e cicatrizes, ele teve grandes resultados que, por exemplo, sobrevivem até os dias de hoje.
O francês, após a descoberta, publicou o livro “Aromatherapy”, em português Aromaterapia. Por meio do conhecimento deixado pelo químico, outros estudiosos passaram a compreender o assunto e, em 1938, nos Estados Unidos, o médico Godissart concluiu que os efeitos dos óleos essenciais possuem propriedades positivas no tratamento de úlceras faciais, câncer de pele e outras infecções cutâneas.
Com o desenvolvimento tecnológico, aprofundaram-se estudos baseados na extração e na preservação das propriedades dos óleos aromatizados. Estudos apontam que os óleos possuem benefícios positivos para o ser humano, como propriedades antibacterianas, antifúngicas, antivirais e antissépticas. Além disso, essas são fortes oxigenadores para o organismo, além de agir positivamente no auxílio da condução de nutrientes até as células presentes no organismo.
Óleos essenciais no Brasil e no mundo
Atualmente, a Aromaterapia é praticada em muitos países industrializados e é considerado um método extremamente eficaz do ramo da terapêutica. Os efeitos deste tratamento da medicina alternativa é fonte de estudos em grandes universidades do mundo, como na França e Inglaterra. Os compostos dos óleos essenciais ganham protagonismo em estudos de autoridade e reconhecimento em todo o mundo. Na Inglaterra, por exemplo, existe um Conselho dedicado a Aromaterapia e em faculdades franceses a prática é presente em currículos de graduações e mestrado.
O Brasil é considerado o 3° maior exportador do extrato natural no mundo, o que gera, anualmente, uma receita de aproximadamente 567 milhões de reais, perdendo apenas para a França e os Estados Unidos. Cerca de 90% das exportações brasileiras, correspondem aos óleos cítricos, especialmente aos óleos de laranja que datam em 80% em exportações.
Em ordem de importância, o país produz e exporta os seguintes compostos naturais: óleo de laranja, eucalipto, limão, capim limão, lima, pau-rosa e o manjericão. Segundo a COMTRADE (United Nations Commodity Trade Statistics Database), em um estudo realizado em 2005, os maiores consumidores de óleos essenciais no planeta são: Estados Unidos, com 40%, União Europeia, 30%, seguido do Japão e Cingapura.
Óleo essencial de manjericão
O óleo essencial de manjericão possui especificidades e propriedades ricas que ajudam na manutenção do equilíbrio mental do ser humano. Desde a Antiguidade, o óleo de manjericão é utilizado pela civilização humana que através da Aromaterapia fomenta a ação dos seus compostos no organismo, reduzindo os sintomas da bipolaridade, síndrome do pânico e outras patologias, como a ansiedade, diversas fobias e também reduz os níveis de estresse.
O óleo essencial de manjericão possui o componente químico carvacrol, esse que é importante para reduzia às atividades das glândulas adrenais que são responsáveis pela produção do hormônio do stress, o cortisol. Além disso, ele também é considerado uma forte substância para combater os sintomas de depressão. Ele é importante também para a redução dos efeitos causados pelo estresse, como a tensão muscular. Além de amenizar dores ocasionadas por inflamações de tendi-te e bursite.
Ademais, o óleo essencial de manjericão ocasiona efeitos de sonolência, porém pode ocasionar sensações de agitação, além de fomentar energia para estimular o desempenho físico do ser humano. Ademais, o óleo conta com propriedades essenciais para a saúde da mente, pois equilibra o intelecto com o corpo humano.
O óleo é conhecido também como um afrodisíaco e já foi utilizado também em rituais religiosos para estimular a fertilidade e garantir a fidelidade do ser humano no matrimônio. O óleo de manjericão também era usado em rituais para aqueles que buscavam u7m novo amor ou outros que desejavam se libertar um amor antigo. Acreditava-se que o óleo fomentava a frequência energética no corpo, estimulando o pode pessoal no que tange a decisões importantes, oferecendo força e determinação para correr atrás de sonhos e objetivos de vida.
Benefícios:
O manjericão é uma erva nativa da Ásia e da África e é um dos compostos mais populares na produção de óleos essenciais. Com a presença de vitamina C e A, o manjericão possui nutrientes fundamentais para a manutenção da saúde humana. Outros benefícios do óleo essencial de manjericão são:
- Ajuda no tratamento de problemas da pele;
- Ajuda na digestão;
- Alivia os níveis de estresse;
- Ajuda no tratamento de distúrbios respiratórios;
- Auxilia no tratamento de úlceras;
- Combate ao envelhecimento precoce;
- Combate a acne.