Provavelmente você tem uma noção básica do que é creatina, principalmente se você faz parte do grande grupo de pessoas que atualmente leva muito a sério as atividades físicas de musculação e, por consequência, a suplementação. É um aminoácido não essencial que se destaca bastante por sua capacidade de ajudar na construção muscular e também de diminuir a gordura corporal. Essas características fizeram da creatina um dos principais suplementos da atividade.
No entanto, existe outra forma de creatina no nosso corpo, que também possui certa ligação com sua musculatura. Trata-se da creatina quinase, também conhecida como creatina fosfoquinase, que é basicamente uma enzina presente no nosso organismo de forma natural.
Creatina quinase: para que serve
Como mencionado acima, assim como a creatina mais conhecida, essa que estamos discutindo aqui também tem relação com suas atividades musculares: presente em todos os tecidos musculares, a creatina quinase interfere no processo de produção de energia a nível muscular, sendo liberada na medida que o corpo sofre um significativo stress físico. A musculação proporciona esse stress e coloca a enzima em ação.
A creatina quinase, basicamente, age como um catalisador acelerando as reações bioquímicas do nosso corpo. Falando mais especificamente das células, a função da creatina quinase é adicionar um grupo de fosfato à creatina (comum), fazendo com que surja uma molécula de fosfocreatina. Essa molécula, por sua vez, fornece energia ATP às demais células.
Relacionado a creatina quinase com a saúde e ainda com atividades musculares, algumas atenções devem ser tomadas com seus níveis presentes no corpo. Por exemplo: por ter direta relação com uma recuperação muscular mais rápida, é extremamente comum apresentar maiores índices desse componente durante lesões musculares. No entanto, níveis altos de creatina quinase pode ser também um indicador de enfarte do miocárdio, de modo que os níveis dessa enzima no sangue representam diagnósticos correntes.