Suplementação alimentar

Remédio para Emagrecer

Remédio para Emagrecer – A automedicação pode colocar a sua saúde em risco. Atualmente, é moda consultar o Google para qualquer dúvida ou até mesmo para conselhos médicos. Mas cuidado, o robô movido a algoritmos não substitui os antigos métodos de manutenção da saúde: a simples consulta médica. Neste artigo você encontrará informações sobre os remédios para emagrecer e o porquê eles devem ser usados sob prescrição de um médico especialista.

Remédio para Emagrecer

Cá entre nós: quem nunca correu no Google para pesquisar algo relacionado a saúde ou dúvidas sobre qualquer situação. Antes de pensar em consultar um especialista, tornou-se banal recorrer ao mecanismo de dúvida para sanar dúvidas ou até pesquisar sobre aquela manchinha que apareceu no braço esquerdo na noite passada. Afinal, o que o Doutor Google não sabe?

O ato está cada vez mais comum entre os usuários e alerta spoiler*: talvez com uma pequena busca, você pode colocar a sua saúde em risco. O buscador oferece diagnósticos instantâneos e em uma praticidade que você nem precisa sair de casa para consultar um médico. Além de ser totalmente grátis. O fato é que o buscador talvez tenha se formado com base nas temporadas de Grey’s Anatomy e nunca ter frequentado de verdade uma faculdade de Medicina. Ou o Doutor, tão renomado, seja apenas um robô por detrás da tela que lê algoritmo em certa precisão que até Einstein se surpreenderia.

O QI do Google não se equipara a um mero mortal. Atualmente, embates tem se travado entre o homem e a máquina, mas entre os dois, o humano ainda é o ser mais confiável da contemporaneidade. Errar é humano, diz o ditado. Entretanto, a melhor aposta continua sendo a espécie racional derivada do Homo sapiens.

O Dr. Google oferece respostas que leva o ser humano ao autodiagnostico. Os perigos resultam na confiabilidade do indivíduo em informações que estão baseadas em domínios de completos desconhecidos. A ferramenta de buscas pode colocar a sua saúde em risco.

O Google mesmo afirmou que a cada 50 mil buscas, 500 pessoas estão digitando buscas por explicações para os mais diversos males. Além disso, a empresa disse que o robô ao ler uma frase, por exemplo “remédios para emagrecer”, ele interpreta com base em seu banco de dados que pode levar a resultados diversos. Isso pode ocasionar alternativas diversas que sem o aconselhamento médico pode colocar a vida do ser humano em risco.

O sistema é pouco confiável, pelo menos ao que tange a saúde e ao funcionamento do organismo humano. Entretanto, conferir informações e buscar aconselhamento médico é uma solução que reduz a margem de erros e que exclui a automedicação, por exemplo. Os remédios para emagrecer, tema do nosso artigo de hoje, é um assunto que pede cuidado e o acompanhamento de um especialista.

O ato feito sem prescrição não é recomendável e se você deseja emagrecer sem a consulta de um médico, existe hábitos e outras formas naturais de alcançar seu objetivo sem dores de cabeça ou colocando a sua saúde em risco.

Os queimadores de gordura – Remédio para emagrecer

Também conhecidos como remédios para emagrecer, os queimadores são comuns na contemporaneidade. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desde 2008 os índices de obesidade no país vêm crescendo, passando de 12,5% para 17,7% e de sobrepesos, de 46,5% para 53,7%. Os números ressaltam o quadro que se desenha na atualidade: a busca constante por queimadores que facilita a perda em massa dessas gorduras em excesso. O fato preocupante é que, segundo a ANS, em muitos casos o uso desses medicamentos é feito sem o acompanhamento médico necessário.

O uso de remédios para emagrecer é indicado apenas para pessoas que apresentam o IMC (Índice de Massa Corpórea) maior do que 27, isto significa que os queimadores somente são indicados aqueles que apresentam um quadro de excesso. O fato que não se encaixa para pessoas que apresentam somente alguns quilinhos a mais na balança.

O uso de queimadores requer uma dieta que deve ser acompanhada por um endocrinologista que irá desenhar um quadro que descreva as suas necessidades e irá recomendar mudanças de hábitos, atividades físicas e dietas balanceadas. Os medicamentos mais utilizados atualmente são os inibidores de apetite e os queimadores de gordura.

Os inibidores de apetite são os mais disseminados e consumidos na atualidade. Eles agem diretamente no cérebro e controla a fome. Cada medicamento pode atuar no organismo de forma específica, o que irá variar de acordo com a sua composição.

O seu uso pode acarretar efeitos colaterais como insônia, tremores e mau hálito. Além dos inibidores de apetite, existe os queimadores de gordura. Esses agem na inibição na absorção de gordura pelo organismo. O método, quando usado corretamente, é considerado extremamente eficaz.

Remédio para emagrecer – quais são os mais usados?

Para muitas pessoas, a perda de peso é uma luta diária e requere métodos mais agressivos: como o uso de remédios com fórmulas dedicadas a perda de peso. O uso desses medicamentos, quase sempre, é vinculado a uma alimentação saudável a prática de exercícios físicos de forma regular. Confira os remédios mais populares existentes no mercado atual!

Sibutramina – Remédio para emagrecer

Remédio para emagrecer
Remédio para emagrecer

Este medicamento atua diretamente na diminuição da fome. Ele leva a sensação de saciedade ao cérebro de forma rápida e, com isso, controla a quantidade de alimentados ingeridos pelo indivíduo. O remédio é recomendado para pessoas obesas e é extremamente prejudicial para mulheres grávidas, e pessoas com quadros de bulimia e anorexia.

O uso da sibutramina é recomendado para pessoas que possuem dificuldade em controlar a fome ou que possuem o descontrole ao comer comidas doces ou gordurosas. Além disso, o medicamento necessita de um controle médico a cada mês de uso, pois assim os efeitos positivos são controlados de forma correta por um especialista.

Orlistat – Remédio para emagrecer

Remédio para emagrecer
Remédio para emagrecer

Comumente conhecido como Xenical, o Orlistat impede que o organismo absorva gordura. Isso causa a redução do consumo de calorias, fomentando a perda de peso além de controlar o colesterol alto e a obesidade. O medicamento possui efeitos colaterais relacionado a problemas na má absorção intestinal e faz com que o consumidor possua tendência a diarreia.

O uso é recomendado em situações específicas, especialmente aquelas relacionadas a efeitos negativos na dieta, como eventos e festas de aniversários. O Orlistat também é indicado para uso diário, o que irá depender de hábitos e necessidades que podem divergir de indivíduo para indivíduo.

Saxenda – Remédio para emagrecer

Remédio para emagrecer
Remédio para emagrecer

Este composto é aplicado em forma de injeção e é imprescindível a prescrição médica para o seu uso. A substância atua diretamente no centro da fome e da saciedade. O saxenda faz que o indivíduo possua menos apetite, entretanto, o seu uso pode acarretar mudanças no paladar e isso pode fazer que os alimentos sejam menos apetitosos para certos indivíduos. O uso desse medicamento deve ser feito juntamente com o acompanhamento médico e nutricional. O IMC indicado é superior a 30.

Belviq – cloridrato de lorcaserina – Remédio para emagrecer

Remédio para emagrecer
Remédio para emagrecer

O belviq é um composto que age contra a obesidade, pois atua diretamente nos níveis se serotonina do cérebro, o que ocasiona a redução do apetite e o aumento da saciedade. Este medicamento, diferente dos outros citados, possui poucos efeitos colaterais. O uso do cloridrato de lorcaserina é indicado em casos de necessidade da redução do apetite e também em quadros onde o emagrecimento rápido é almejado.

Riscos de usar o medicamento sem aconselhamento médico – Remédio para emagrecer

Em 2017, foi aprovada a lei que autoriza o uso indiscriminado de remédios para o emagrecimento. Desde 2011, o projeto circula no Senado brasileiro que foi proposta por uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por serem anfetamínicos e causarem dependência e alterações no sistema cardiovascular. Segundo especialistas, a proibição não é solução eficaz para que as pessoas parem de utilizar estes medicamentos.

Da mesma forma que funciona as fake news, os remédios não devem ser banidos, pois há outros métodos de se conseguir além do método comum das farmácias. O efeito é o mesmo das notícias falsas no Brasil, deve-se conscientizar a população em vez de tirar de circulação o medicamento. Com a conscientização as pessoas irão estar cientes dos males e dos benefícios de cada medicamento e antes de fazer o seu uso, irão consultar um médico ou especialista para evitar que danos na saúde ocorra.

Ademais, a Anvisa e o Instituto de Defesa do Consumidor afirmam que este método é o mais recomendado para a sociedade brasileira no momento. Segundo os órgãos, a liberação destes medicamentos pode ser prejudicial pois nem todos os indivíduos procuram aconselhamento médico ao ingerir o composto químico.

A Anvisa comparou o feito a outra substância, a fosfoetanolamina sintética, que chegou a ser comercializada por ser entendida como a cura do câncer. Entretanto, o composto além de ser ineficaz faz com que o organismo seja danificado prejudicando o procedimento normal de tratamento para esta patologia. Além de muitos indivíduos terem interrompido o tratamento, acreditando que somente o uso da fosfoetanolamina seria o suficiente.

Outro ponto é que estes medicamentos só podem ser comercializados sob prescrição médica, pois auxiliam diretamente no tratamento da obesidade e de distúrbios alimentares graves. O Conselho Federal de Medicina (CFM) diz que o resultado do projeto de lei, n. 2.431/2011, atende todos os requisitos da entidade, pois afirma que a suspensão total da comercialização não é benéfica a pacientes que necessitam destes compostos no tratamento dessas enfermidades graves para a manutenção da saúde do indivíduo.

O uso destes medicamentos controlados sem o aconselhamento médico faz com que o ser humano desenvolva certas situações que são prejudiciais à sua saúde, como:

Tolerância – Remédio para emagrecer

A administração dos medicamentos deve ser supervisionada por um médico ou especialista, pois após um período curto, a perda de peso deixa de acontecer. Há casos que a contínua ingestão faz com que o indivíduo ganhe peso, não o contrário. Além da sua eficácia limitada, os remédios para emagrecer exigem dosagens específicas que irá desenhar o funcionamento interno do medicamento no organismo humano.

Vício – Remédio para emagrecer

Como citado anteriormente, a maioria destes medicamentos são de uso controlado e sob supervisão médica. Devido a isso, ao ser ingerido de forma errada, os medicamentos podem fazer com que a pessoa se torne dependente aquele medicamento – sendo comparado ao uso de cigarros e o álcool.

Foco em gordura errada – Remédio para emagrecer

Muitas vezes, estes bloqueadores podem agir de forma radical no organismo e eliminar toda a gordura corporal. Entretanto, nem toda gordura é de fato ruim. Existe aquelas que são necessárias para a manutenção da saúde dos órgãos levando nutrientes necessários para que o organismo funcione corretamente, como as gorduras presentes nas vitaminas A, D e E.

Uso sem recomendação médica – Remédio para emagrecer

É uma falácia acreditar que esses medicamentos vão fazer efeitos sozinhos. O seu uso deve ser acompanhado por uma alimentação balanceada e administrado com constantes práticas de atividades físicas. Ademais, os remédios para emagrecer é recomendado somente para aqueles indivíduos que apresentem o IMC maior que 30, pois somente nestes casos que o efeito no corpo é notado com eficiência.

Complacência – Remédio para emagrecer

Deve-se frisar ao pautar o uso é que ele deve ser acompanhado por práticas diárias e mudanças de hábitos. Os resultados são obtidos em conjunto e não isoladamente. Não há fórmulas mágicas ou hábitos isolados eficazes. Os resultados são consequência da mudança do estilo de vida do indivíduo que é acompanhado pela força de vontade e a determinação por uma vida mais saudável.

Os medicamentos para emagrecer, isoladamente e sem recomendação médica, não são eficazes. É importante frisar que mudanças de hábitos são necessárias. Antes de consultar o Doutor Google ou ingerir medicamentos sem a prescrição médica, compreenda que cada composto e indicação segue padrões que conversam com as necessidades e características de cada indivíduo.

O Dr. Internet pode conter uma enciclopédia de informações, porém, não conhece o seu físico e as suas necessidades e hábitos de vida. Pense bem antes de fazer o uso de medicamentos sem aconselhamento de um especialista, e procure analisar as suas reais necessidades e quais os resultados almejados. Há outros meios de chegar lá, como a prática regular de atividades físicas e uma dieta balanceada.