Chinelos Personalizados BH – Os chinelos já existem a um grande tempo e sempre existem novos modelos, cores e muito mais. Veja o artigo abaixo e conheça mais da história dos chinelos
No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:
- A História;
- Chinelos Personalizados;
- Por que personalizar um chinelo?
Chinelos Personalizados BH
Você já parou pra pensar na história dos elementos que fazem parte de sua vida cotidiana? E em como eles são importantes para você? Às vezes alguns objetos estão tão inseridos em uma cultura que parecem ter estado presentes desde sempre, como se fossem inerentes à condição de vida humana Bom, obviamente não são, todos os produtos foram, em algum momento, inventados e assimilados, menos ou mais, por algumas culturas.
É interessante também perceber que existem invenções da mesma ordem utilitária que fazem mais sucesso e são mais parte da vida cotidiana em algumas culturas que em outras e existem várias explicações possíveis para esse fenômeno. Se pensarmos em uma técnica de invenção como por exemplo as bebidas alcoólicas.
A ideia de fermentação alcoólica e destilação são conhecidas por todas as culturas do planeta, mas ainda assim cada país tem sua bebida mais consumida e produzida, algumas vezes sendo, inclusive, um símbolo cultural daquela localidade.
O mesmo acontece com inúmeros outros exemplos. As roupas são uma outra boa forma de ilustrar essa situação. Nas vestimentas típicas de uma localidade, vários fatores entram em conta. A cultura local, as relações com as populações ancestrais, os materiais típicos da região, o clima do lugar… Entrando na ideia do vestuário de forma ainda mais específica, pensemos nos tipos de calçados típicos ao redor do planeta.
Um exemplo interessante são os tamancos de madeira, típicos da região da Holanda. Esse calçado já não é utilizado com frequência (até por razões óbvias de desenvolvimento de materiais mais confortáveis), mas ainda assim eles se tornaram um verdadeiro símbolo dos Países Baixos. É muito comum que o comércio desses itens seja feito como souvenires e lembranças de viagens feitas para essa região.
Nos últimos anos se tornou um hábito comum que estrangeiros viessem ao Brasil e comprassem vários tipos de um calçado e levassem para seus países de origem, como um símbolo cultural do Brasil e raro no comércio especializado em suas regiões. Esse calçado é o chinelo de dedos! Não é mistério algum que esse é um dos calçados mais populares no país. Existem várias razões para isso. A principal delas é, claro, o clima tropical da maior parte das regiões brasileiras. No calor, os chinelos se tornam uma forma confortável e refrescante de se proteger os pés.
Outros fatores como a grande ocorrência de praias ao longo do território e a maior concentração da população na costa do Brasil fez com que os chinelos se popularizassem no país, já que esse e um tipo de ambiente que favorece ao uso desse calçado. Mas apesar da grande popularidade e da relação de forte identidade estabelecida entre a cultura brasileira os chinelos de dedo, a origem desse calçado está bem longe de ser uma invenção das terras tupiniquins.
A história
Bom, quando falamos sobre a origem dos chinelos ser bem longe das terras brasileiras, essa expressão pode ser lida de duas formas diferentes. Essa distância pode estar relacionada tanto ao tempo como à geografia. Isso porque os primeiros registros de calçados parecidos com o que hoje conhecemos por chinelos se deram no Egito Antigo! Sim uma das primeiras grandes civilizações do mundo antigo, responsável por uma série de técnicas e objetos inventados é também o berço dos chinelos!
Em registros escritos e imagens pode se atestar que os primeiros chinelos foram fabricados e usados pelos egípcios por volta do ano 4 mil a.C. O par mais antigo desse tipo de sandália se encontra no Museu Britânico, em Londres (o maior acervo sobre o Egito Antigo fora de seu país de origem). As sandálias expostas na capital inglesa datam do ano 1500 a.C. e são feitas de papiro.
Os chinelos egípcios eram feitos fundamentalmente de papiro e de folhas de palmeiras, materiais abundantes na região do Rio Nilo e que eram a base de uma série de outros elementos comuns ao Egito Antigo, como os papéis utilizados para registrar documentos. Acontece que, ao longo da história, os chinelos foram se espalhando pelo globo e a forma de fabricá-los também. Alguns povos africanos fabricavam os chinelos com peles não curtidas de animais típicos da região. Na Índia, os chinelos eram feitos de madeira (não devia ser nada confortável, não?). Na China e no Japão a palha de arroz era um elemento bastante usado para a produção de calçados mais confortáveis.
Viajando para o continente americano, outros elementos, típicos da vegetação do continente, eram usados na confecção dos chinelos. Um material muito utilizado nas versões sul-americanas dos chinelos era o sisal, planta até hoje utilizada na confecção de carpetes, tapetes, capachos e fios. Na América Central e América do Norte, os chinelos arcaicos eram feitos com a yucca, uma planta muito comum nos atuais territórios do México e sul dos Estados Unidos.
Uma das versões históricas mais parecidas com os chinelos que temos hoje vêm das civilizações gregas e romanas. Na Grécia antiga, o chinelo tinha uma tira que dividia os dedos dos pés entre o primeiro e o segundo dedo (da esquerda para a direita) e no Império Romano, o chinelo tinha uma tira que dividia os dedos dos pés entre o segundo e o terceiro (também da esquerda para a direita).
No século XX se deu a popularização global do estilo de chinelos conhecido e utilizado até hoje nas mais diversas partes do mundo. Esse modelo é derivado do “zori”, um modelo de calçado muito comum e tradicional entre os japoneses. Na II Guerra Mundial, um dos grandes embates entre nações se deu entre Estados Unidos e Japão. Tendo vencido, os soldados americanos voltaram ao seu país de origem com vários exemplares da cultura oriental na bagagem, dentre eles o zori, que tinha se popularizado entre os combatentes ocidentais por seu conforto durante a guerra.
No pós-guerra, ocorreu um verdadeiro boom na produção de chinelos nos Estados Unidos, tendo o calçado inclusive se tornado um símbolo do padrão de vida praieiro da Califórnia, estado que viria a ser um dos mais influentes nos movimentos de contracultura dos anos 1960.
Com o sucesso e a produção em larga escala dos chinelos nos Estados Unidos, era uma questão de tempo para que eles se popularizassem em outros lugares do mundo, em especial nos países de maior influência norte-americana, como era o caso do Brasil dos anos 1960. No país verde e amarelo os chinelos encontraram o ambiente certo para sua popularização. Passaram a ser produzidos em larga escala e se tornaram um item indispensável no armário de todo brasileiro. Um calçado de produção barata e adequado às condições climáticas do país!
As sandálias “Havaianas”, um sinônimo de chinelos no Brasil ganhou o mercado pela primeira vez em 1962 e partir daí dominou o mercado de chinelos brasileiro e acabou por ganhar projeção internacional por ser sinônimo da sandália brasileira. Estima-se que em 2010 mais de 150 milhões de pares foram produzidos pela marca.
Chinelos personalizados
É natural que qualquer item que passe a ser parte integrante de um contexto cultural acabe por ganhar novas características típicas daquele contexto em que está inserido. No caso dos chinelos não podia ser diferente. Esse padrão já existia, se pararmos para relembrar a parte deste texto em que tratamos dos diferentes materiais utilizados ao longo da história do calçado. O ato de fabricá-lo com um elemento natural típico da região já é uma forma de representar a cultura local no objeto.
Com a padronização do processo produtivo, sendo usados os mesmos materiais ao redor do mundo, coube às marcas pensar em estratégias de personalização do elemento de acordo com a realidade cultural de cada ambiente. Esse movimento é bastante perceptível quando se vai em qualquer estabelecimento comercial que venda chinelos e busque se perceber os modelos disponíveis.
São inúmeras estampas que buscam fazer menção à aspectos da fauna e flora brasileira, cores tipicamente nacionais, ícones da cultura pop (como filmes de sucesso no momento, ou bandas de música), além de temáticas que mexem com a paixão do país, o futebol, com dezenas de modelos para seleções nacionais e clubes de todo o mundo.
Acontece que essa forma industrializada de personalização não é o bastante para muitas pessoas e é esse sentimento que move o mercado de personalização de chinelos. Nesse sentido a personalização está no mais estrito sentido da palavra. É de fato a personalização, torna o objeto único e com as características desejadas por quem o detém.
Por que personalizar um chinelo?
Bom, o primeiro ponto dessa questão é um tanto quanto óbvio. Se personaliza para deixar o objeto com a sua “cara”. Trata-se de transformar um elemento comum em algo especial, que só você tem e com características que dizem respeito ao seu estilo de vida, seus gostos pessoais e suas particularidades. Um chinelo faz parte, como qualquer outro calçado de seu guarda-roupa e da forma como você se veste e se expressa, portanto, qual o sentido de não dar a ele a devida atenção? O mesmo cuidado que é despendido em outras peças do vestuário? Outro elemento que abrange a pergunta expressa no tópico é a personalização de chinelos para eventos.
Existem vários eventos em que a entrega de chinelos se trata de uma forma de cortesia e gentileza com os convidados. Festas que envolvem um dress code ou seja, uma predefinição de um estilo de roupa adequado para aquela situação, e que envolva o uso de salto alto para mulheres geralmente tem a distribuição de chinelos como um fator de cortesia e gentileza para que as convidadas não tenham de passar longos períodos de tempo com um calçado desconfortável.
Mais do que um sinal de gentileza, os chinelos em eventos podem ter um caráter de lembrança e recordação daquele momento. A personalização de chinelos com um tema referente ao que está sendo celebrado naquela ocasião é uma forma de deixar o momento marcado tanto para quem organiza a festa como para quem participou e torna todo o contexto ainda mais especial. Em festas de aniversário e casamentos, por exemplo, os chinelos personalizados podem ser a marca de um momento importante no desenvolvimento da vida e também da união entre duas pessoas.
Uma estampa escolhida por quem organiza o evento que tenha um significado simbólico estende o valor da comemoração ao aspecto memorial e faz o momento durar mais tanto para os donos do evento como para os convidados, por se tratar de uma forma de “lembrancinha” que tem também um valor de utilidade cotidiana!