Riscos de andar com a carreta tanque parcialmente cheia
O transporte de cargas tem muitos pequenos detalhes a serem respeitados. Eles determinam questões importantes de segurança que podem ser a grande diferença entre um acidente rodoviário e a entrega da carga em boas condições.
O tipo de carga é um fator extremamente relevante no aspecto de segurança. As cargas líquidas, por exemplo, têm medidores de segurança específicos e que devem ser analisados com atenção.
Um dos medidores de segurança mais importantes no transporte de cargas líquidas feitos por caminhões tanque é a quantidade de carga em relação à capacidade. Não existe uma lei que determina um valor mínimo, mas é reconhecido entre os profissionais da área de que um caminhão tanque deve trafegar com ao menos 80% de sua capacidade cheia.
Mas por que existe essa recomendação técnica? Carregar um volume de líquido menor do que 80% deixa o veículo mais sujeito ao efeito conhecido como “slosh”, que afeta a estabilidade e, com isso, a segurança da condução.
O efeito slosh acontece quando o líquido encontra um espaço livre (no caso maior do que 20% da capacidade do tanque) e realiza um movimento mais brusco, também conhecido como ondas inerciais.
O que acontece é que esse tipo de movimentação brusca do líquido dentro do tanque faz com que o veículo perca parte significativa de sua estabilidade, o que pode ocasionar acidentes graves.
Cada tipo de carga tem suas características. Embora a regra do mínimo de 80% da capacidade completa valha para qualquer situação e circunstância, existem especificidades de cada líquido que podem tornar a situação ainda mais perigosa. Deve-se observar, por exemplo, a viscosidade do líquido para compreender o quão grave é se locomover com uma quantidade menor do que a recomendada. Outro ponto importante é o formato do tanque, que influi diretamente em como o líquido irá se comportar durante o efeito Slosh.
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