A história do Chevroulet Opala
O anúncio:
O Opala foi anunciado oficialmente no final da década de 60 – a montadora do veículo atuava no mercado brasileiro desde 1925, como Companhia Geral de Motores do Brasil. Primeiramente, a Companhia só montava os veículos, e anos mais tarde começou a fabricar pick-ups, utilitários e caminhões.
A montadora junto com o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), criada pelo presidente Juscelino Kubitschek, com o intuito de fabricar o primeiro Chevrolet em território nacional.
A trajetória do Opel Rekord, que deu origem ao Opala, começou em 1953 na Alemanha, com a versão do Olympia. O modelo médio de 4,25 metros de comprimento, e motor de quatro cilindros 1.5.
Primeiramente, começou a ser identificado como Rekord, possuindo diversas versões até chegar ao modelo final. Após esse processo, o veículo foi nomeado de Omega.
O lançamento do Opala:
O investimento em publicidade para o lançamento do Chevrolet nacional foi alta – e o Opala, foi finalmente, anunciado ao público, em uma estante exclusiva de 1.500m².
O nome Opala:
O nome Opala é uma pedra preciosa e também é a mistura dos nomes Opel e impala – a escolha não foi esclarecida pela montadora.
O primeiro modelo:
O primeiro modelo do Chevrolet nacional era um Sedã de quatro portas, com a versão especial e de luxo. O veículo possuía linhas bem atraentes para época, e as laterais com estilo da garrafa de Coca-Cola – que era um grande sucesso no período, pois trazia um ar americano ao produto.
Os faróis eram circulares, com grandes frisos horizontais cromados e o pisca alerta debaixo do para-choque. Na traseira do veículo, tinha uma faixa friso escrito “Chevrolet une no luxo”. Com discretas lanternas retangulares e luzes de ré que também se localizavam sob o para choque.
No centro do painel traseiro, possuía uma tampa do tanque de gasolina, com a logo Opala nas laterais traseiras. A identificação dos motores ficava nos para-lamas dianteiros, e o Opala possuía calotas integrais e cromadas, e alguns pneus do automóvel possuíam faixas brancas.
O capô abria para trás, e guardava o motor de quatro cilindros – 2.509 cm³ e 80cv, ou o modelo de seis cilindros, 3764 cm³ e 125cv. Ambos eram bem tradicionais no período, com bloco e cabeçote em ferro fundido, comando de válvulas no bloco, acionamento de válvulas por varetas e balancins, e corpo simples carburados.
Os dois modelos possuíam câmbio manual de três velocidades, tração traseira, suspensão dianteira, com braços sobrepostos, e a traseira com eixo. Além de ter as molas helicoidais. No meados de 1970, foi apresentado à versão esportiva do Opala, o SS, que marcou a chegada do legendário motor 4100, com ótimo desempenho e visão de mercado.
O Cupê:
O Opala Cupê, fastback, com portas sem molduras, e ausência de coluna central. O automóvel lançado em 1971 modificou o motor 3800, com trava de direção, e com tampa do bocal do tanque de combustível, com a chave em todas as suas versões. Dois anos depois, o carro ganhou nova grade, piscas nas extremidades dos para lamas e luzes de ré junto com lanternas traseiras.
Em 1978, ao completar 500 mil unidades produzidas, a versão sofreu alterações como: interior vinho, acabamento com relógio no console, conta-giros e faróis de neblina. A versão do ano seguinte veio com carburador de corpo duplo com estágios, tanque de combustível de maior capacidade (65 litros) e com o freio de mão entre os bancos.
No inicio dos anos 80, chegou à novidade do motor de quatro cilindros movido a álcool, com 8cv a mais (98cv) e maior capacidade de estoque de gasolina. Em 1983 chegou o câmbio de cinco marchas, para o motor 2500.
O último suspiro do Opala foi no modelo 1991, quando sofreu as suas últimas modificações: para-choques de plástico, nova grade dianteira, rodas de aro 15, portas dianteiras sem quebra-vento e novos retrovisores.
O desfecho final:
Em 1992 , quando completou um milhão de unidades produzidas, o Opala se despediu do mercado. No seu último estoque de produção, foi lançada a série especial “Diplomata Collector”, com a fabricação de 100 automóveis.
O comprador do Opala levaria um certificado de originalidade, acompanhado com uma fita de vídeo que narrava toda a trajetória do Opala nos anos anteriores. As chaves eram banhadas a ouro, fechando com primazia todos os anos de produção da linha Opala no Brasil.
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