A história do Chevrolet Chevette
A ideia:
O projeto se iniciou em 1962, mas somente ganhou forças com a pesquisa de mercado, em 1965. A pesquisa concluiu que existiam dois caminhos viáveis no mercado brasileiro: o mercado voltado para automóveis de médio-pequeno, e outro em direção aos veículos de médio-grande porte.
A General Motors investiu US$ 102 Milhões em uma nova fábrica de motores voltada para a duplicação da fundição, nova estamparia e nova linha de montagem.
O ponto de partida:
No ano de 1970 foram colocados, aproximadamente, 1.600 homens para se dedicar exclusivamente ao projeto 909 (Chevette). No plano do projeto, 600 homens cuidariam da construção da nova fábrica – hoje conhecida como MVA. Os demais trabalhariam no ferramental do carro. Nesse ano, o número de funcionários subiu de três para oito mil empregados na companhia.
A base de toda tecnologia do Chevette está no seu ferramental. Para produzi-lo foram contratados mais de 50 bons modeladores na fundição.
Especificações do veículo:
Comparando ao antigo fusca, o Chevette tinha linhas modernas com motor de 1,4 litros e 68cv. Além disso, o veículo trazia um comando de válvulas no cabeçote que era acionado pela correia dentada. O automóvel era uma inovação no que tange aos itens de segurança, como pisca-alerta e coluna de direção não penetrante.
A carroceria do Chevette era auto deformante, e os pneus sem câmara. O sistema hidráulico de freio possuía duplo circuito com as rodas independentes. A velocidade final do veículo era de aproximadamente de 145 Km/h, com a capacidade de 45l por tanque.
O Chevette, primeiro carro mundial da General Motors, foi lançado no Brasil no dia 24 de abril de 1973 – em sua versão sedã de duas portas. No ano seguinte, o Chevette se consagrou um sucesso de vendas, e foi considerado o carro do ano.
Versões do Chevette:
Uma versão esportiva é lançado, em 1975, a linha Grand Prix (GP), em comemoração ao grande prêmio do Brasil de Fórmula 1. O carro foi lançado como o principal acontecimento do evento. O Chevette tinha a cor prata, acompanhado de uma faixa preta no capo até a tampa do porta-malas. Nas laterais do veículo, possuía a sigla GP escrita.
No ano seguinte, a versão SL é lançada com molduras cromadas nas lanternas e jogo de frisos. Em 1977 é apresentada ao mercado a versão GP II, com modificações no motor, um novo comando de válvulas e um distribuidor e um carburador aperfeiçoado.
No final da década de 80, a primeira reestilização ocorreu – na frente do veículo, foi moldado um desenho da grade dividida em dois retângulos, baseado no Pontiac Firebird. No ano seguinte, foi lançada a versão de quatro portas, mas o comprimento e o espaço interno continuaram o mesmo. O lançamento foi sucesso em vendas nos países vizinhos da América do Sul.
O desenho traseiro, em 1980, é alterado, sendo substituído por lanternas maiores, para choques mais largos e por uma faixa preta central. Lançaram também o Chevette Hatch, a perua Marajó e a versão especial Ouro Preto.
No início dos anos 90, o Chevette DL se torna a única versão produzida no país. Porém, em 1992, é lançado o Chevette Junior, com acabamentos simples, com 50cv de potência, e no ano seguinte, a versão L passa a ser a única opção disponível no mercado de vendas – com motores a gasolina e álcool.
O fim da trajetória do Chevette:
Após duas décadas de sucesso, o Chevette foi o primeiro carro nacional a possuir uma linha completa de modelos. Como a linha sedan, duas e quatro portas, picape, perua e versões esportivas e especiais. A sua produção totalizou 1,6 milhões de unidades vendidas.
O Chevette, com certeza, entrou para história. O automóvel somou 73 mil veículos vendidos por ano – na média do primeiro decênio. O Chevette finalizou a sua produção com o mesmo volume do ano do lançamento – com mais de 30.000 unidades vendidas no mercado.
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