A história do Volkswagem Kombi – O carro que conquistou o Brasil
O projeto:
O projeto Kombi começou a ser esboçado em Wolfsburg, na Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial. Nesta época, a fábrica estava em conflitos, decorrente dos bombardeiros da Guerra que estava em curso na Alemanha Nazista. O projeto ganhou vida da união de um oficial da inglês com um engenheiro alemão, dono de uma concessionária na Holanda.
A ideia surgiu quando Pon se deparou com veículos construídos sobre chassi com a mecânica do Sedã, chamados de carro plano. O plano era simplório, composto de plataformas com cabines pequenas, para duas pessoas na parte de trás, com o objetivo de transportar peças.
O nome:
O nome Kombi, consagrado no Brasil, é uma abreviação de termos alemães que significam um veículo combinado entre carga e passageiros. O furgão tinha de suportar a carga de 800 kg, com motor modesto com quatro cilindros contrapostos (boxer), sendo esse arrefecido a ar. O motor compunha a potência de 25cv, e torque de m.kgfc. No período, o veículo chegava na velocidade de 80 km/h.
Fabricação:
Pon, o engenheiro alemão, sugeriu um posicionamento na parte traseira do veículo, somado a carga entre os eixos, e dois ocupantes à frente. Assim, o engenheiro visava dar a composição de equilíbrio para o automóvel. A ideia original era aproveitar o chassi original, porém com o peso do veículo teve que ser readequado.
Os primeiros protótipos possuíam a frente retilínea, era uma solução simples em termos construtivos. Mas que seriam ineficazes em termos de aerodinâmica. O utilitário foi apresentado à imprensa, em outubro de 1949, ainda sem nome.
No dia 8 de março de 1950, os primeiros modelos deixavam a linha de produção da fábrica. No início, eram cerca de 10 carros produzidos por dia – o úmero dobrou nos meses seguintes, chegando a marca de 8 mil unidades produzidas por ano.
Além disso, a fábrica produziu a versão furgão (de passageiros com bancos fixos) e a Kombi (com bancos removíveis para transporte de carga e de passageiros). O termo Kombi veio de “Kombinationsfahrzeug”, termo que significa veículo combinado .
A parte da frente do veículo possuía faróis ovais – os mesmo do sedã -, mas em montagem horizontal. Ademais, tinha um grande escudo VW, e o para-brisa bipartido com vidros planos. Na parte traseira não havia vidro, o que dificultava algumas manobras do motorista, além de ter o para choque ausente, o veículo tinha as lanternas pequenas.
Nos primeiros modelos, a tampa traseira dava acesso ao motor, e ao estepe junto dele, que logo se mudou para cima do motor. Na parte interna da Kombi, o volante de três raios ficava quase reto na vertical, como nos ônibus, e abaixo do volante o velocímetro.
A Kombi tinha um marcador de combustível, antes só era encontrado nas ambulâncias. O veículo possuía, também, uma caixa de transmissão de quatro marchas, não sincronizada, onde somente a terceira e a quarta eram silenciosas.
O legado da Kombi:
O sucesso da Kombi expandiu as proporções esperadas, e a produção de 60 veículos/mês se tornou ineficiente para as demandas do mercado. A VW chegou a fabricar 90 diferentes tipos de carroceria nos cinco primeiros anos, incluindo os mini ônibus, as picapes, e os carros de bombeiros.
O veículo foi produzido durante 56 anos no Brasil – quase o dobro, em comparação, a da produção alemã. A Kombi não tinha nenhum concorrente direto, o que fomentou para o crescimento e para a longevidade do projeto em escala mundial.
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