Acupuntura BH – A acupuntura pode auxiliar no tratamento de mais de 40 doenças e enfermidades como: depressão, cólica, insônia, estresse entre outros.

No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:

• Acupuntura;
• Como é feita a acupuntura?
• Para que serve a acupuntura?
• Acupuntura BH;

Acupuntura BH

Desde que o ser humano se entende enquanto espécie e se organizou nas primeiras civilizações existe uma preocupação com a própria saúde. Elementos naturais foram descobertos e suas propriedades reconhecidas. A figura de um curandeiro, alguém que conhece as capacidades curativas de práticas e substâncias sempre esteve presente desde as civilizações mais antigas.

Com o passar do tempo e o desenvolvimento das civilizações em estruturas mais complexas, com avanços tecnológicos e científicos era natural que as práticas de cura e cuidados com a saúde também fossem se transformando, evoluindo e tomando o lugar de práticas mais comuns em tempos pregressos.

O desenvolvimento de medicamentos de forma laboratorial e de novas técnicas e procedimentos médicos transformou a atividade médica na era moderna e passou a ser dominante nos mais diversos campos de atuação.

Com o passar do tempo, as práticas médicas estritamente focadas no tratamento de doenças e extremamente especializadas, com medicamentos de ação específica e imediata, algumas vezes até agressivos, passaram a ser alvo de críticas tanto de dentro da comunidade médica como por parte dos pacientes.

A ideia da crítica era requisitar um tratamento mais universalizado, integral, que não focasse apenas em uma área ou função específica do organismo, mas compreendesse o ser humano como uma estrutura íntegra, em que todos os sistemas dialogam.

Nesse sentido, uma enfermidade, desconforto ou mal estar não precisa estar necessariamente ligado à apenas um problema, mas ter sua causa baseada em uma série de outros fatores, internos ou externos ao corpo. Várias diretrizes da medicina contemporânea buscam absorver esses questionamentos.

Uma das formas de pensar uma nova prática é trabalhar a multidisciplinaridade nos tratamentos, ou seja, uma doença não é alvo de preocupação apenas do profissional especializado em sua área, mas tem uma atenção de outros profissionais.

Por exemplo, durante o tratamento de uma doença cardíaca o paciente não conta apenas com o trabalho de um cardiologista, mas de um profissional que oriente sua saúde mental, que trabalhe com aspectos de sua rotina (como ortopedistas, nutricionistas, fisioterapeutas) e quaisquer outras áreas que sejam válidas não apenas para a cura do paciente, mas também para seu bem estar.

Outra forma bastante procurada por pacientes e absorvida pela medicina “convencional” é a inclusão das chamadas práticas complementares ou práticas integrativas. Essas práticas complementares, como o próprio nome diz, atuam complementando os métodos tradicionais e buscando o bem estar do paciente como um todo, trabalhando não apenas com o intuito de curar, mas de promover qualidade de vida. As práticas complementares às da medicina convencional são das mais diversas origens.

Muitas são métodos milenares, algumas são orientais, outras tem seu desenvolvimento mais recente. Não existe restrição quanto à origem e história da prática. Se seus resultados forem comprovados e contribuírem com a saúde do paciente ela se torna válida e um instrumento médico importante e considerável.

São exemplos de práticas complementares já vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS):

• Toque terapêutico/ Reiki;
• Meditação;
• Homeopatia;
• Fitoterapia;
• Medicina antroposófica;
• Termalismo/ crenoterapia;
• Arteterapia;
• Musicoterapia;
• Naturopatia;
• Osteopatia;
• Quiropraxia;
• Terapia comunitária;
• Dança circular/ biodança;
• Yoga;
• Ayurveda;
• Reflexoterapia
• Shantala;
• Acupuntura;

Acupuntura

A acupuntura é uma das mais tradicionais técnicas dentre as práticas complementares (ou práticas integrativas). Sua origem data de cerca de cinco mil anos atrás, na China. A medicina chinesa tradicional era uma das mais avançadas para a época e unia os ensinamentos de dinastias anteriores às novas descobertas.

Várias técnicas de massagens, exercícios respiratórios, exercícios para o bem estar corporal e uso de ervas e elementos da natureza foram consolidadas no uso da medicina chinesa tradicional e espalhadas ao redor do mundo por outras culturas.

Os chineses entendiam as doenças como um desgaste ou enfraquecimento do corpo como um todo, geralmente provocado por fatores externos como frio, calor, umidade, fatores emocionais, nutricionais ou envelhecimento.

Suas técnicas de cura então entendiam o corpo enquanto uma unidade, o bem estar de uma parte ou função específica dependia fundamentalmente do bem estar e bom funcionamento de todo o organismo. A acupuntura passou por uma série de desenvolvimentos ao longo do tempo.

Milênios depois de sua criação, durante a dinastia Ming (1368-1644), a medicina tradicional chinesa passou por um intenso processo de transformação. As áreas de atuação fora sendo subdivididas. Pediatria, ginecologia, clínica geral, ortopedia-traumatologia, psiquiatria, medicina legal, infecções, fitoterapia e acupuntura são exemplos dessas divisões.

Após o declínio da dinastia Ming, o ensino da acupuntura foi excluído da grade curricular dos cursos de medicina e sua prática considerada proibida. Ainda assim ela era praticada de forma clandestina, mas sem o prestígio da classe médica. A prática da acupuntura voltou a ser ensinada, praticada e estudada livremente com a ascensão de Mao Tsé-Tung ao poder, na década de 1940.

Durante o período maoísta foi incentivada a integração entre práticas médicas moderas e práticas da medicina tradicional chinesa. A partir desse ponto, a acupuntura voltou a integrar as práticas médicas na China e voltou a ter seus resultados estudados. Hoje é um método difundido ao redor do globo, com vários de seus efeitos atestados cientificamente.

Acupuntura: como é feito? – Acupuntura BH

Basicamente, a acupuntura consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo, para tratar uma série de doenças físicas e psicológicas. A inserção das agulhas é feita em pontos específicos do corpo de acordo com a enfermidade que se deseja tratar. Elas estimulam uma série de terminações nervosas existentes na pele e outros tecidos, enviando diferentes mensagens ao cérebro. Cada uma dessas mensagens ativa uma ação do cérebro que atua estimulando atividades do corpo que podem ter aplicações anti-inflamatórias, analgésicas e muitas outras.

A prática da acupuntura deve ser feita com agulhas descartáveis, para evitar que doenças como hepatite e meningite sejam transmitidas. Por essas razões é sempre recomendável realizar a prática com profissionais experientes, qualificados e com a certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para atuar. Existem vários tipos de acupuntura e cada uma atua em uma competência diferente. Entenda melhor alguns deles:

Acupuntura para emagrecer: Acupuntura BH

A acupuntura para emagrecer trabalha com a eliminação de toxinas, excesso de líquidos e de gordura. Além de trabalhar diretamente com esses fatores que podem causar uma sensação de inchaço, a acupuntura também pode ajudar com problemas de ordem psicológica como ansiedade e depressão, que muitas vezes podem ser a causa de uma alimentação compulsiva.

Acupuntura auricular:

Esse tipo de acupuntura também é conhecido como auriculoterapia. Ela é utilizada para o alívio de dores, doenças físicas e emocionais. Ela trabalha com o estímulo de terminações nervosas que estimulam o cérebro a enviar informações ao corpo, promovendo a liberação de substâncias que tratam essas enfermidades. Ela pode ser realizada com agulhas ou com pequenas sementes ou esferas posicionadas em pontos específicos da região da orelha.

Acupuntura estética:

Na acupuntura estética as agulhas são posicionadas em pontos específicos com o intuito de melhorar a circulação sanguínea, estimular o crescimento de células responsáveis pela sustentação e rigidez da pele , combater o excesso de líquido e eliminar gorduras localizadas.

Acupuntura: para que serve?

A Organização Mundial da Saúde (OMS), classifica a acupuntura como uma técnica complementar à medicina tradicional e lista mais de 40 doenças que podem ter a acupuntura como um de seus tratamentos. Dentre essas 40 doenças, destaca-se a atuação da acupuntura para as seguintes enfermidades:

Recuperação de AVC – Acupuntura BH

A acupuntura ajuda na aceleração da recuperação das sequelas de um acidente vascular cerebral. Essas sequelas podem ser bastante severas, comprometendo habilidades motoras, neurológicas e emocionais. As agulhas posicionadas nos pontos certos estimula o corpo a trabalhar essas capacidades e recuperar as sequelas.

Depressão – Acupuntura BH

Em conjunto com os medicamentos psiquiátricos adequados, a acupuntura pode ser uma prática extremamente útil para tratar a depressão. Vários hormônios produzidos no organismo como endorfina, serotonina, catecolamina, adrenalina e melatonina são diretamente responsáveis pelo humor das pessoas e as agulhas da acupuntura posicionadas nos lugares corretos pode trabalhar no estímulo à produção desses hormônios, ajudando no tratamento da depressão e outras doenças de ordem mental.

Cólicas – Acupuntura BH

Além de diminuir as dores e o desconforto causados pelas cólicas menstruais, a acupuntura ainda pode ajudar na regularização do ciclo e a amenizar as mudanças de humor relacionadas às variações hormonais comuns ao período.

Problemas respiratórios – Acupuntura BH

Alergias, rinite, sinusite, gripes, resfriados e tosse prolongada são problemas de saúde que estão ligados a problemas no sistema imunológico e a questões emocionais que tornam o corpo mais vulnerável. O posicionamento das agulhas da acupuntura no ponto correto propiciam o fortalecimento e o melhor funcionamento do sistema imunológico e também reduz os níveis de estresse e ansiedade, que podem ser um fator que propicia a presença de problemas respiratórios.

Insônia – Acupuntura BH

A acupuntura pode ajudar a reduzir fatores como estresse, depressão e ansiedade, causadores da insônia.