Classificada como um aminoácido “não essencial”, a glicina é produzida em pequenas quantidades pelo corpo humano, mas muitas pessoas podem se beneficiar de suas propriedades através do consumo do aminoácido a partir da alimentação.
Principais pontos sobre a glicina:
– A glicina é o segundo aminoácido mais encontrado nas enzimas e proteínas do corpo humano e cumpre funções em praticamente todo o corpo humano.
– É um dos 20 aminoácidos utilizados para criar proteínas no corpo, o que constrói o tecido que forma órgãos, articulações e músculos. Das proteínas do corpo, concentra-se no colágeno (a proteína mais abundante em humanos e em muitos mamíferos) e também na gelatina (substância feita a partir do colágeno).
– Alguns dos atributos mais importantes incluem a promoção de um melhor crescimento muscular, a cura do revestimento do trato gastrointestinal e a diminuição da perda de cartilagem nas articulações e na pele.
– Embora os alimentos ricos em proteínas (como carne e produtos lácteos) contenham alguma glicina, as melhores fontes – colágeno e gelatina – podem ser difíceis de obter. Essas proteínas não são encontradas na maioria dos cortes de carne e, em vez disso, são obtidas do consumo de partes de animais que hoje a maioria das pessoas descarta: pele, ossos, tecido conectivo, tendões e ligamentos.
– As pessoas que estão doentes, se recuperando de uma cirurgia, tomando remédios que atrapalham certos processos metabólicos ou que estão sob muito estresse podem usar glicina extra para recuperação.
– A glicina é um aminoácido condicional / não essencial encontrado no caldo de ossos, carne, aves, ovos, laticínios e certos feijões e vegetais.
– Ajuda a formar colágeno e gelatina, substâncias importantes para a construção de tecido conjuntivo por todo o corpo.
– A glicina é benéfica tanto na forma de alimentos como de suplementos para pessoas com dor nas articulações, distúrbios digestivos, fadiga, dificuldade para dormir, ansiedade e baixa imunidade.
– Não há quantidade diária recomendada ou limite superior, e estudos descobriram que ela pode ser usada com segurança em altas doses de até 15 a 60 gramas diariamente, quando necessário. No entanto, as estimativas mostram que a maioria das pessoas que consomem uma dieta padrão ocidental consomem diariamente apenas cerca de dois gramas de glicina, provavelmente porque as fontes concentradas, como tendões de animais, peles e ossos, são muitas vezes descartadas das dietas.