A Volkswagen a muito tempo atrás pensou em coisas que fariam toda a diferença na maneira de conduzir um veículo e revolucionou o mercado automobilístico.
No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:
- O Grupo Volkswagen;
- A história da Volkswagen;
- A Volkswagen no Brasil;
- A Volkswagen no automobilismo;
- Modelos históricos da Volkswagen;
- Novas versões do Fusca;
Concessionaria Volkswagen BH
É difícil imaginar, hoje em dia, uma vida sem automóveis. Seja como carros pessoais, transporte público ou até particular, que tem empresas em pleno crescimento prestando esse tipo de serviço. Tornou-se algo vital para a locomoção de todas as pessoas e, principalmente em alguns lugares com grandes rodovias, parte importante até para o funcionamento da economia do país.
Por mais que o trânsito às vezes não ajude, ter um carro ainda é a forma mais confortável de se locomover durante seu dia a dia, fazendo com que seja um investimento com garantia de um retorno na medida do que se esperava.
Mas como surgiram os automóveis? A resposta faz a gente voltar bastante no tempo e notar sua longa e lenta evolução. Já no século XV, ainda durante a Renascença, o famoso pintor e inventor italiano Leonardo da Vinci projetou um triciclo movido à corda, como um relógio. Essa ideia, porém, nunca saiu do papel – dessa forma, o automóvel só começou a ganhar vida cerca de três séculos depois, graças ao aperfeiçoamento da máquina a vapor.
Esse acontecimento foi chave para que, em 1769, Nicolas Cugnot desenvolvesse um sistema de carruagem que funcionava dessa maneira. Essa invenção de Cugnot foi de grande importância, mas demorou um pouco a se popularizar. Isso acarretou que apenas em 1885 conhecemos o que é considerado o carro mais antigo da história, criado por Karl Benz, na Alemanha.
Considerado o pai do automóvel, Benz introduziu o uso do motor de combustão interna a gasolina. Foi nesse momento que começou a ser considerada pelas pessoas a viabilidade desse tipo de veículo, autopropulsionado e com maiores condições de segurança, rapidez e também comodidade.
Depois disso, vários outros modelos começaram a ser desenvolvidos pelo mundo. A Inglaterra ficou um pouco para trás devido à lei da bandeira vermelha, de 1862. Essa lei fazia com que apenas uma pessoa pudesse transitar na parte da frente dos veículos, segurando uma bandeira vermelha como forma de aviso.
O Grupo Volkswagen
O Grupo Volkswagen é um conglomerado alemão com sede em Wolfsburgo. Fabricante de veículos, o grupo comercializa seus produtos em um total de 153 países e funciona como um conjunto de diferentes marcas. São elas: Volswagen, Audi, Seat, Skoda, Bentley, Bugatti, Lamborghini, Porsche, Ducati, além de Scania e MAN como veículos comerciais. Em 2016, a Volkswagen superou sua principal concorrente, a Toyota, tornando-se a líder mundial em vendas de veículos, com mais de dez milhões de unidades vendidas.
Fundado em 1937, o Grupo Volkswagen foi criado pelo governo alemão para produzir o Volkswagen Fusca. Denominada inicialmente de Volkswagenwerk Aktiengesellschaft, o grupo mudou o nome em 1885 para Volkswagen AG, em razão da ampliação de suas atividades, indo além da fábrica sede de Wolfsburgo.
Em 2008, o Grupo Volkswagen anunciou a compra de participação acionária adicional na Scania, que elevou os seus direitos de voto para 68,60%, passando desta forma a ser o acionista controlador dessa empresa também. Em 2011, também elevou sua participação no Grupo MAN para 55,9% das ações, tornando-se assim o acionista maioritário.
A Volkswagen também atua bastante no patrocínio de alguns eventos esportivos. São alguns exemplos: Rali Dakar, a Seleção Argentina de Futebol, a Seleção Neozelandesa de Futebol e a Seleção Russa de Futebol, além da Academia do David Beckham. Os Jogos Olímpicos de Verão de 2008 também está nesse bolo, além do time alemão Wolfsburg, da cidade onde a empresa tem suas origens.
Como já mencionado, a Volkswagen está sediada em Wolfsburg, na Alemanha. Podemos traduzir o nome da empresa como “carro do povo” e ela nasceu em 1937, se transformando hoje em uma das marcas de automóveis com maior volume de vendas no mundo.
A história da Volkswagen
A origem dessa empresa nos remete à década de 30, na Alemanha nazista, inicialmente motivada pela construção do veículo que viria a ser conhecido em todo o planeta, se tornando um clássico. Para nós, brasileiros, o famoso Fusca; em Portugal, “Carocha”, nos Estados Unidos e Reino Unido “Beetle” e, para os alemães, “Käfer”.
O termo Volkswagen ganhou relevância por vota de 1924, quando um engenheiro alemão-judeu chamado Josef Ganz, que lutava para modernizar a indústria automobilística alemã, publicou suas ideias de introduzir suspensões independentes com semieixos oscilantes, baixo centro de gravidade e chassi com tubo central num automóvel popular que custasse o mesmo que uma motocicleta.
Em 1933, Adolf Hitler entra na história. O ditador visitou o Salão Internacional do Automóvel de Berlim e viu no Volkswagen uma forma eficiente de propaganda nazista. A partir disso, ele passou a defender essa ideia de carro do povo como se ela fosse sua. Josef Ganz até foi cogitado para dirigir esse projeto, ao lado de Edmund Rumpler, mas logo foram descartados, pelo fato de serem judeus. O engenheiro que acabou encarregado de desenvolver o trabalho foi o famoso Ferdinand Porsche.
Cerca de 336 mil pessoas pagaram por esse modelo, e protótipos do carro surgiram a partir de 1936, sendo os primeiros fabricados em Stuttgart. O veículo já possuía as curvas de seu formato característico e o motor refrigerado a ar, de quatro cilindros, montado na traseira. Em 1939 iniciava-se a Segunda Guerra Mundial e isso obviamente afetou bastante as produções desse modelo. A nova fábrica, já situada em Wolfsburgo, ainda tinha uma produção limitada desse veículo e teve que virar suas atenções para a produção de modelos militares, como o jipe Kübelwagen, o modelo anfíbio Schwimmwagen e o Kommandeurwagen.
A Segunda Guerra Mundial quase acabou com a empresa e seu futuro, que viria a ser brilhante. Após o conflito, a companhia deveu sua existência a um major britânico, chamado Ivan Hirst. Em abril de 1945, a fábrica estava fortemente bombeada e foi capturada por norte-americanos, e eles a passaram aos britânicos para que eles administrassem o local.
A ideia inicial era usar o local para manutenção de veículos militares mais pesados, mas poucos meses depois o exército britânico estava com poucas unidades de veículos leves de transporte, fazendo com que encomendassem a fabricação de vinte mil unidades. Por consequência disso, no ano seguinte, a fábrica já produzia 1000 carros por mês, uma quantidade significativa quando se percebe que o local ainda precisava de reparos – quando chovia tudo era paralisado, pois o teto e os vidros ainda estavam danificados.
Um fato curioso em relação a volta por cima da Volkswagen após quase encerrar atividades pela Segunda Guerra Mundial é que, ainda no pós-guerra, a fábrica foi oferecida para diversos representantes de empresas automobilísticas, tanto do Reino Unido, como dos Estados Unidos e até da França, mas todos rejeitaram. Sir William Rootes, da indústria britânica Rootes Group, fez declarações duras dando a entender que era impossível produzir automóveis no local.
O que ele não contava é que, anos depois, já na década de 80, a Volkswagen fabricaria uma versão do Hillman Avenger, modelo criado pela empresa de Rootes, após a mesma ter sido absorvida pela Chrysler em 1978 e desta, por sua vez, ter vendido sua fábrica na Argentina para a Volkswagen.
A partir do fim da década de 40, mais precisamente em 1948,a Volkswagen acabou se tornando um importante elemento simbólico para a regeneração da Alemanha Ocidental. No ano seguinte, Hirst deixou a empresa, que agora era organizada como um monopólio controlado pelo governo local. Em 1950, outro grande passo para voltar de vez para as vitrines do ramo automobilístico.
A Volkswagen começou a vender nos Estados Unidos. A introdução e exposição do Fusca no mercado americano nessa década foi muito benéfica para a empresa, pois incluiu um grande volume de publicidade, que resultou em parte do público saindo de hesitação em relação ao modelo para grande aceitação e aumento de vendas. A partir desse ano foi também quando a companhia passou a produzir novos modelos. Primeiramente, o Transporter, destinado ao transporte de mercadorias.
A Volkswagen no Brasil
Podemos dizer que a frota de carros da empresa alemã aqui no Brasil contém 14 veículos, sendo dez destes produzidos no nosso país: Novo up!, Gol, Voyage, Saveiro, SpaceFox, Fox, Novo Polo, Jetta e Golf e Golf Variant. O Amarok é produzido na Argentina; Passat e Tiguan são produzidos na Alemanha; o Touareg é produzido na Eslováquia. A Volkswagen tem passado por mudanças no comando nos últimos anos, tendo quatro presidentes diferentes, mas ainda assim é terceira colocada em vendas e em produção de carros no território nacional.
O Brasil também conta com o Consórcio Nacional Volkswagen, que faz parte da Volkswagen Financial Services, empresa responsável pelas operações financeiros do Grupo em todo o mundo. No Brasil, são um conjunto que também conta com o Banco Volkswagen e a Volkswagen Corretora de Seguros. Fundada em 1956, a Volkswagen Financial Services atua em todo o Brasil, oferecendo produtos que facilitam o acesso a automóveis de passeio, veículos comerciais, caminhões e ônibus Volkswagen e MAN Latin America, veículos Audi e motocicletas Ducati.
A Volkswagen no automobilismo
A Volkswagen entrou para o ramo das corridas cedo, já em 1966, quando a Fórmula Vee arrancou na Europa. Essa modalidade era uma rota de corridas populares de baixo custo, onde os carros concorrentes eram feitos a partir de partes acessíveis do VW Beetle. Cinco anos depois, a empresa entrou para a Fórmula Super V, mais exigente e famosa pela descoberta de diversos talentos durante seus 11 anos de existência com belos ralis.
Chegando aos anos 80, a Volkswagen se inscreveu para o Rali Paris Dakar, com um carro produzido pela Audi, o Iltis. Boas colocações foram alcançadas nessa ocasião. Nessa altura, a empresa começou também a desenvolver carros especificamente para ralis, começando com o Golf GTI. Esse modelo, o Golf GTI, foi o responsável por dar à Volkswagen o primeiro lugar no Grupo A do Campeonato Mundial de Ralis, vinte anos após a empresa penetrar nesse mundo das corridas. Além disso, também conseguiram vitória em duas edições do campeonato britânico de Rali, nas edições de 1997 e 1999. Em 2000 foi inaugurado o Volkswagen Racing Cup, onde apenas modelos de corrida da companhia participam.
Modelos históricos da Volkswagen
O Fusca é, obviamente, o modelo mais emblemático da Volkswagen. Tenho certeza que você ainda encontra alguns com certa frequência independente de sua localidade, aqui no Brasil. Esse modelo ficou conhecido como um dos carros de maior carisma na história, e por muitos anos foi o único veículo produzido pela Volkswagen. Outro carro da empresa que é profundamente conhecido no Brasil é o Volkswagen Brasília. Produzido especificamente para o mercado brasileiro, entre 1973 e 1982, também é um clássico dentre os veículos antigos do Brasil, servindo de inspiração até para uma canção famosa. Era aniversário de 13 anos da fundação de Brasília e essa foi a forma da Volkswagen fazer sua homenagem.
Agora um modelo que chegou ao Brasil em um passado recente, mas que se adequou bem às condições do nosso país. O Golf é um carro que foi lançado na Europa em 1974, mas que chegou em terras tupiniquins já em sua terceira geração, em 1995. Pode-se dizer que, atualmente, é o maior sucesso de vendas da empresa.
Outro imenso sucesso da companhia é o Volkswagen Gol, que tem um público muito grande principalmente pelo fato de ser um carro mais popular. Foi lançado em 1980 e foi o primeiro e único carro brasileiro a ultrapassar a marca de cinco milhões de unidades produzidas até hoje. Voyage, Saveiro, Fox e Spacefox são outros carros da Volkswagen que caíram no gosto do povo brasileiro, variando de classes sociais, pois tem preços variados.
Novas versões do Fusca
A partir de 1998, o Fusca, responsável por toda a ascensão da Volkswagen como empresa, parou de ser fabricado. Porém, a companhia logo agiu para o lançamento de uma versão modernizada do mesmo, chamada New Beetle (nome pelo qual o Fusca era conhecimento no Reino Unido e nos Estados Unidos). Essa versão tem formato parecido com o tradicional, mas conta com mecânica, suspensão e plataforma do Volkswagen Golf da quarta geração. Em 2011, um sucessor passou a ser produzido. Ainda mantendo padrões e principalmente o carisma do original, o Wolkswagen Fusca (A5) é um carro compacto com uma aparência mais agressiva.