Carqueja: Tudo sobre a planta – A carqueja é facilmente encontrada em terras secas ou em meio a pedras, sendo indicada para pessoas com disjunções estomacais, confira mais sobre essa planta no artigo de hoje!
Carqueja – Carqueja: Tudo sobre a planta
Espécie de planta nativa da América do Sul nome botânico de Baccharis trimera conhecida como popularmente como Carqueja amarga. É uma planta que cresce em terras secas, pedregosas à beira da estrada. Possui propriedades tônicas, eupéptico (auxiloadora) e diurética, sendo que sua principal indicação é para desarranjos estomacais.
Composição:
Lactonas diterpênicas, flavonoides, resina, saponina, vitaminas, esteroides e/ou triperpenos, polifenóis, taninos e óleos essenciais: acetato de carquejol, carquejol, nopineno, α e β cardineno, calameno, eledol, eudesmo.
Indicação:
Gastrite, má digestão, azia, a carqueja exerce atividade benéficas sobre o fígado e intestino, em decorrência dos princípios amargos;
Auxiliador do emagrecimento, tem propriedades diuréticas que ajudam a eliminar substância que provocam danos a saúde (toxinas) do sangue, outra contribuição para o emagrecimento é o fato da Carqueja ajudar no bom funcionamento do intestino;
Contribui para o controle da glicemia no diabético, ajudando no controle do açúcar no sangue;
Cálculos biliares e possui ação anti-inflamatória.
Modo de preparo:
Mergulhar e abafar 2,5g de Chá de carqueja em 150ml de água fervida (uma xícara). Deixar descansar e consumir morno ou gelado.
Posologia:
Acima de 12 anos: tomar 150mL do preparado 2 a 3 vez ao dia.
Precaução de uso:
Em caso de hipersensibilidade ao produto interromper o uso.
Advertência:
Ao persistir os sintomas, o médico ou o farmacêutico deverá ser consultado.
Referências
TESKE. M.&TRENTINI.M.M. Herbarium: Compêndio de Fitoterapia. 3a. ed. Curitiba: Herbarium Laboratorio Botânico. Curitiba, Paraná.
BORRELLA, J.C; FONTOURA, A. Avaliação do Perfil Cromatográfico e do teor de flavonoides em amostras de Baccharis Trimera (Less.) DC. Asteracea (carqueja) comercializada em Ribeirão Preto, SP, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.12, n.2, p. 63-67, jul.-dez.2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v12n2/a02v12n2 >. Acesso em 15 nov. 2017.